Fala a
verdade, você não está com o saco cheio das notícias sobre roubalheiras dos
políticos? Eu estou. Não aguento mais tanta notícia sobre desvios de verbas,
malfeitos, vendas de votos e de apoio, maracutaias diversas, estas bostas. E
não importa o partido, não escapa nenhum, de direita, de esquerda, de centro,
de cima, de baixo, do lado, todos aproveitam quando surge a oportunidade e
metem a mão. E o que mais me fode a puta da paciência são as explicações do
malfeitor da vez. Todos eles acham, com razão, que somos imbecis.
Stanislaw
Ponte Preta disse: “Ou restaure-se a moralidade ou nos locupletemos todos”.
Nosso
sistema político / eleitoral já provou ser inadequado. Ou você acha bom um sistema
que elege e reelege Sarney, Renan, Collor, Maluf, Netinho, Paulinho da Força,
Demóstenes, Genoino, Agnelo Queiroz, José Roberto Arruda, Eduardo Suplicy,
Ideli Salvatti, Tarso Genro e outros parecidos ou, se houver, piores?
Apliquei,
então, o famoso conceito filosófico “Merda por merda, truco!”, e a ideia que
tive, não sei não, pode funcionar. Trata-se do sensacional método do Sorteio
Eleitoral. Calma, vou explicar.
Poderíamos
acabar com todos os partidos políticos, com a maldita propaganda política
obrigatória, com as promessas mentirosas, com a necessidade de verbas de
campanha, a economia seria de tal monta que até me surpreendeu pela
simplicidade da proposta.
Os
cargos políticos do Brasil seriam preenchidos pelo mais democrático dos
métodos: o sorteio. Todos os brasileiros maiores de idade, portadores de um CPF
seriam candidatos legítimos às eleições municipais, estaduais e federais. Simples
assim, na época das eleições seria realizado um Mega Sorteio, com base no CPF
de cada cidadão ou cidadoa, para preenchimento dos cargos de Vereadores,
Deputados Estaduais, Deputados Federais, Senadores, Prefeitos, Governadores e
Presidente da República. Este democrático método daria a todos a mesma chance
de se locupletar com o erário, já que não espero que a moralidade seja
restaurada. Mais fácil que ganhar na Mega Sena.
A
renovação seria automática, afinal ganhar duas vezes no sorteio seria muito
difícil, só o deputado João Alves – que já se finou - era capaz destas proezas.
A qualidade de nossas casas legislativas iria aumentar muito, pois esta forma
de escolha permitiria que até alguns brasileiros honestos fossem sorteados, já
imaginaram? Passado o período correspondente, novo sorteio e teríamos políticos
novinhos em folha, não é uma beleza? E isto sem gastar um puto com campanhas,
folhetos, camisetas, musiquinhas insuportáveis, estas coisas que me enchem o
saco.
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